E suas bandas representantes através do tempo.
Para quem não conhece; "Muito prazer, o movimento Riot GIRRRL vai mudar sua perspectiva do Rock Feminino".
O movimento surgiu no inicio dos anos 90, na verdade o nome 'Riot girrl" surgiu nessa época. Porque o movimento em si, já vinha se formando desde a década de 70, com a luta das mulheres por igualdade e bandas como The Runaways e Suzi Quatro que formadas por mulheres, já mostravam a fúria do Rock feminino em suas letras e atitudes.
Em meados de 90 o objetivo central se estabeleceu com força, através de Fanzines e novas bandas formadas e lideradas por mulheres.
A lendaria Bikini Kill foi a percursora, teve inicio como fanzine, que crtiticava os atos machistas e banalização da mulher. E logo se firmou como banda de rock trazendo letras cheias de fúria e um som cru e pesado voltado para o punk rock.
A banda abriu as portas para expansão do movimento que ganhava cada vez mais adeptas, seu albúm "Pussy Whipped" (1994) até hoje é lembrado como uma espécie de hino para o movimento. Outras bandas também fizeram história como defensoras da causa. Na levada do grunge que ganhava espaço na cena rock da época. As garotas do L7, também deixaram sua marca. O som sujo mas com um certo peso, era uma 'pancada" nos ouvidos dos mais seletos. O lema era: "Não importa se você toca muito, o importante é ter algo a dizer".
Em 1991 o L7 criou a fundação Rock for Choice, para defesa das liberdades civis e dos direitos da mulher. O festival Rock for Choice contou com concertos beneficentes de bandas de peso e amigos pessoais do L7 como Pearl Jeam,Joan Jett, Hole e Red Hot Chilli Peppers.
Foi nesse segmento que o Riot Grrrl, se tornou a cada dia mais popular.
No Brasil o movimento também teve sua representação através de bandas como a clássica Dominatrix, formada em meados 1995, e que permanece na ativa até hoje, com algumas mudanças em sua formação, mas com a mesma força e ideais do movimento Riot Grrrl. A banda que já fez diversos shows no exterior e canta em inglês, gravou seu primeiro albúm em português no ano de 2009, o que para elas significou um alcance maior ao público brasileiro.
A banda além de defender os ideais do movimento no palco, também promove festivais como o LadyFestBrasil, dando espaço para que bandas femininas possam se promover.
A quem diga que o movimento esteja adormecido, ou até mesmo "morto", pelo menos na cena musical. Embora todos saibam que o mercado fonográfico é em parte cruel com a cena que não se encaixa nas "modinhas" atuais, as tornando cada dia mais esquecidas.
Porém não com tanta frequência, como nos anos dourados do Riot Girrrl na década de 90, mas algumas bandas com uma nova roupagem surgem, para relembrar a força punk feminina promovida pelo movimento.
Uma delas é a The Distillers que até pouco tempo conquistava uma legião de fãs com um punk agressivo e os vocais pertubadores de Brody Dalle, colocando a mulher punk novamente nos holofortes da cena rock atual. A banda infelizmente acabou em 2006 deixando uma legião de fãs "orfãos" desse punk rock feminino e agressivo.
Pode-se dizer que hoje bandas como The Donnas, representam o estilo com um som mais limpo e pop, mas com uma atitude punk que lembra o estilo Riot de ser.
Cito essa, como sendo uma banda que está na midia, mas todos sabemos que nas garagens da vida, as garotas punks ainda resistem fazendo um som de peso sem se preocupar com a "Parental Advisory" da vida.
Resenha Francis Helen
Fontes:
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